Há os que fogem do chocolate como o Diabo da cruz e também há os que, pelo contrário, sempre têm uma boa desculpa para o poderem trincar e saborear sem sequer se preocuparem com as questões dietéticas.
Bom, fanatismos à parte, o que é importante é saber como é que o Chocolate deve ser consumido sem medos nem culpas.
Quando se faz uma dieta equilibrada, há que ter em conta não só o que cada alimento nos oferece a nível de nutrientes, mas também a energia que nos fornece, para o podermos equilibrar com os restantes elementos a incluir na dieta. Além disso, a energia consumida tem que se calcular em função da energia que se dispende e aí entram em linha de conta vários factores como a idade, o sexo, o tipo de actividade que se realiza, etc.
Os erros alimentares mais comuns devem-se a um consumo excessivo de calorias e à sua má distribuição: demasiadas gorduras de origem animal, “fast food”, fritos, pouca actividade fisica, etc.
Partindo daqui, podemos considerar que um bom aproveitamento dos benefícios que o chocolate pode proporcionar à saúde é:
- seguir uma dieta equilibrada e saudável, ou seja, consumir produtos frescos e naturais. O ideal é prevalecer os cereais integrais, a fruta e a verdura, alguns frutos secos e sementes. Há que reduzir o consumo da carne vermelha, os enchidos, os fritos e os doces industriais. Numa dieta equilibrada, o chocolate não só é muito bem recebido pelo organismo como ainda proporciona bastantes nutrientes;
- escolher chocolate da melhor qualidade, isto é, preferir o verdadeiro chocolate aos sucedâneos da manteiga de cacau, utilizados por várias empresas por serem de baixo custo a nível de produção. Isto significa incluir gorduras hidrogenadas na sua composição que são prejudiciais à saúde;
- limitar o consumo de chocolate a cerca de 50 gr por dia;
- praticar exercício físico, pois além dos benefícios da actividade física para o organismo serem totalmente inquestionáveis, o chocolate é um combustível perfeito para queimar calorias.